A escola publica
Recentemente (março de 2008), assistindo a um telejornal noturno, pude constatar, mais uma vez, tal fato: duas jovens alunas de uma escola pública (de classe média) espancaram uma outra aluna na frente do prédio escolar, provocando-lhe lesões por todo o corpo, necessitando ser levada a um pronto socorro. Em entrevista, o diretor afirmou que sua atitude comum é a de dar transferência para estudantes que praticam tais atos. Ou seja, juntamente com o aluno, “transfere” também o problema para outra escola. O diretor mostrou-se, assim, despreparado para a função, acompanhado de sua também despreparada equipe pedagógica e dos professores, que querem mais é ver tais alunos pelas costas.
Mas a falha, aqui, não é somente da equipe escolar. Cabe às secretarias de educação, sejam municipais ou estaduais, o desenvolvimento de políticas preventivas e de conscientização e recuperação de alunos que praticam tais atos. Eles precisam de ajuda, e não de punição; carecem de um acompanhamento psicológico, de amor, de um braço estendido para resgatar-lhes desse mundo de violência no qual se afundam cada dia mais.
Na falta de um sistema competente que utilize “estratégias ativas desenvolvidas para prevenir problemas disciplinares” (Boynton, 2008, p. 7), a direção