A ESCOLA METÓDICA E POSITIVISTA
Positivismo é um rótulo novo, para uma nova fase de desenvolvimento do empirismo. Nasceu o nome em 1830 na Escola do socialista utópico Saint-Simon (1760-1825), e ganhou fortuna com Augusto Comte, o pensador protótipo do movimento, sobretudo na França. Derivado do latim (o que está posto diante, situado), significa descritivamente o que se observa, ou experimenta.
É uma corrente ou escola filosófica que afirma que o único conhecimento somente pode surgir da afirmação positiva das teorias, através do método científico. O positivismo deriva da epistemologia que surge na França no inicio de século XIX.
Segundo o Frances Auguste Comte e o britânico John Stuart Mill todas as atividades filosóficas e cientificas deve efetuar unicamente analise dos fatos reais, verificados pela experiência.
O método geral do positivismo de Auguste Comte consiste na observação dos fenômenos, subordinando a imaginação à observação (ou seja: mantém-se a imaginação), mas há outras características igualmente importantes. Na obra Apelo aos conservadores (1855), Comte definiu a palavra "positivo" com sete acepções: real, certo, preciso, relativo, orgânico e simpático. Duas características são hoje reconhecidas por todos: a visão de conjunto, ("orgânico"), e o relativo (embora haja uma curiosa e extremamente difundida versão que afirma que o Positivismo nega tanto a visão de conjunto quanto o relativismo).
Mas, além disso, o "simpático" implica afirmar que as concepções e ações humanas são modificadas pelos afetos das pessoas (individuais e coletivos); mais do que isso, em diversas obras Augusto Comte indicou como a subjetividade é um traço característico e fundamental do ser humano, que deve ser respeitado e desenvolvido.
A ideia chave do Positivismo é a Lei dos Três Estados, de acordo com a qual o homem passou e passa por três estágios em suas concepções, isto é, na forma de conceber as suas ideias: Teológico: o ser humano explica a realidade