A escola dos Annales
Primeira Geração
De acordo com François Dosse a primeira geração dos Annales foi marcada pelo inicio da revista com Bloch e Febvre colocando em pauta suas ideias, eles propõem a criação de uma ciência empírica, sem dogmas, rejeitavam à filosofia da história e seu aspecto positivista. A Escola dos Annales se propunha a uma abordagem que não fosse especificamente política. Os Annales renovam o discurso histórico.
Na verdade a grande contribuição historiográfica dos Annales em sua primeira geração foi a possibilidade de um diálogo entre a história e as ciências sociais, rompendo uma barreira invisível e ao mesmo tempo sólida, legitimada por uma história tradicional, factual, excessivamente preocupada com os acontecimentos advinda do século XIX. (REIS, 2004, P.18).
Para Bloch e Febvre o historiador deve criticar o documento, questioná-lo e inseri-lo em uma problemática, iam contra a história tradicional. A história-problema é elemento fundamental do paradigma dos Annales desde o seu inicio.
Marc Bloch foi o primeiro dos novos historiadores, foi quem rompeu com o tempo histórico tradicional e se deixou influenciar pelas ciências sociais, ele possuía um método critico, sua obra é representativa de conhecimento histórico, é um historiador próprio do século XX. É o legitimo fundador da Nova História.
Febvre rejeita o conceito de tempo histórico da história dominante o qual ele chamava de positivista, ele defendia a