A escola de recife
A Escola tinha várias preocupações desde a poesia, a política, mas a filosofia é que se constituiu no elemento unificador. Tem suas raízes na filosofia evolucionista, com bases em Spencer, que já afirmara a questão evolucionista antes mesmo do próprio Darwin. Spencer afirmara que o "evolucionismo é uma integração de matéria e uma dissipação concomitante de movimento, durante a qual a matéria passa de uma hegemonia definida e coerente e durante a qual o movimento retido sofre uma transformação paralela" (87).
Junto ao evolucionismo esta a concepção monista que afirma a pluralidade dos seres como resolúvel numa unidade fundamental imanente. É da união do evolucionismo com o monismo que surge a Escola de Recife, tendo como seus maiores expoentes Tobias Barreto (1839-1889), Sílvio Romero (1851-1914), Clóvis Bevilacqua (1859-1944) e Euclides da Cunha (1866-1909). É uma reação ao oficialismo da filosofia instituída como doutrina imperial.