A escola de Chicago
Os E.U.A., até ao século XIX, limitavam-se a copiar os modelos da arquitetura europeia. No entanto, a partir desse século, a situação inverte-se e nasce um novo tipo de arquitetura nos E.U.A., que vai influenciar determinadamente a arquitetura europeia a partir de então. Tal acontecimento deveu-se, principalmente, ao fato de a Europa estar bastante ligada às correntes historicistas e os E.U.A. não, pois essas raízes (historicistas) eram apenas importadas, não genuínas, o que facilitou o “salto” para uma arquitetura moderna, funcional.
“Os E.U.A., eram uma região rica em matérias-primas e, por isso, um local privilegiado para o desenvolvimento da indústria que conheceu, ali, uma expansão notável. A forte imigração proveniente da Europa de populações em busca do “sonho americano” (liberdade e fortuna), provocou um aumento populacional desmedido, em geral junto aos grandes centros urbanos (principais centros industriais e potenciais fornecedores de empregos). Destes centros, destacamos Chicago, localizado, geograficamente, no cruzamento das principais rotas rodo e ferroviárias da época, com destaque paras as que ligavam as duas frentes costeiras do país (a costa Atlântica e a costa do Pacífico).”
Nas primeiras décadas a cidade de Chicago era construída em madeira, através de uma estrutura de encaixes, o que permitia aproveitar não só o trabalho industrial da madeira, em dimensões unificadas, como também abreviava o seu tempo de montagem.
Em 1871, Chicago foi “vítima” de um grande incêndio que abateu quase por completo a cidade, tornando fundamental a reconstrução da cidade de forma rápida e eficaz. O receio de um novo desastre natural, fez com que Chicago renascesse como um grande centro de negócios, com edifícios para escritórios, grandes magazines e hotéis, onde foram testados novos sistemas de construção, a fim de satisfazer as novas necessidades das pessoas da época. Para isso, foi necessário criar novos protótipos arquitectónicos, práticos e