A ESCOLA COMO ESPAÇO SÓCIO-CULTURAL
A ESCOLA COMO ESPAÇO SÓCIO-CULTURAL
Relacionando o texto com a minha experiência vivida nas escolas, tanto como aluno quanto como professor, é fácil ver semelhanças entre as situações descritas, e aquelas que eu presenciei.
A meu ver a escola tem uma importante função no papel de ajudar a guiar o aluno a uma formação social. Não digo de forma que coloque a escola como a maior responsável pelo desenvolvimento social de cada aluno, eu creio que a maior parte é aprendida fora dos muros da escola. De qualquer forma, durante o tempo de vivencia escolar, os alunos começam a desenvolver de forma rápida vários tipos de relações, e cada uma vai lentamente adicionando experiências que levam a uma formação mental, uma visão que cada um deles terá sobre como deve ser seu comportamento em sociedade.
Na minha época cursando o ensino fundamental eu notava situações muito semelhantes ao que se descreve num dos textos. Aonde os alunos chegavam e se encontravam com seus respectivos grupos e então ficavam a conversar e brincar entre si. Os meninos brincando e mexendo com as meninas, outros poucos focados em comer a merenda. Na minha escola eu notava uma interação muito maior do que a que eu vejo hoje, nas escolas em que passo. Nos intervalos a equipe do Grêmio estudantil sempre colocava músicas para tocar, com isso vários alunos ficavam dançando juntos. O que em minha opinião dava aos intervalos de recreio um ar de festa. Com isso eu notei que não só diminuíram as brigas que eram muitas na minha escola, como também deixava os alunos mais relaxados.
O que eu noto na maioria das escolas é que a tentativa de criar um local fechado, e “isolado” do mundo exterior, gera uma atmosfera mais restritiva, onde eles não estão apenas limitando a concentração do aluno no que acontece do lado de dentro dos muros, mas também a capacidade de que eles aprendam a criar uma ligação entre o que aprendem lá com o que aprendem do lado de fora. Cada aluno tem suas próprias