A Era Vargas
Durante os anos de 1920, observou- se que diversas agitações sociais atingiram a sociedade brasileira. Com a urbanização demográfica em grande fluxo de imigrantes que alcançara sobretudo, as regiões do Sul e Sudeste, os trabalhadores organizavam- se em movimentos grevistas com o intuito de exigir melhorias nas condições de trabalho. Parte dos militares por sua vez, promovia rebeliões contra o governo em várias regiões do país.
Outro fato que decorria nessa mesma época era a superprodução, que por sua vez gerou críticas à política de defesa do café ocasionando a divisão das oligarquias (Que oligarquias? – Pesquisar). Contribuindo para esse cenário, a crise de 1929, iniciada nos EUA que eram os atuais principais compradores de café brasileiro fragilizou ainda mais a oligarquia cafeeira brasileira. Seqüencialmente ocorreu a sucessão presidencial, em 1930. Washington Luís (1869- 1957), atual presidente, insistiu na candidatura do paulista Júlio Prestes (1869- 1946). A escolha, portanto contrariou os interesses de Minas Gerais, provocando a quebra do esquema conhecido como café com leite (Que esquema foi esse? - complementação) Assim sendo, formou- se uma forte candidatura de oposição, nomeada por Aliança Liberal, que tinha um projeto de governo com metas de reformas como voto secreto, leis trabalhistas e industrialização. Era composta por dissidentes dos estados do Rio Grande do Sul, Minas Gerais e Paraíba, com apoio do Partido Democrático, de parte dos militares (tenentes), parte dos operários e dos setores urbanos (população). Seus candidatos eram Getulio Vargas (1882- 1954) do Rio Grande do Sul tendo como vice o paraibano João Pessoa (1878- 1930).
Contudo, os candidatos da Aliança Liberal não conseguiram vencer o candidato do PPR (Partido Republicano Paulista), que era Júlio Prestes e alegavam que a vitória deste era resultado de fraude eleitoral, promovida pelas oligarquias.
Mais tarde, iniciou- se um levante que culminou com o assassinato de João