A era progressivista
Nessa parte do texto, Kiernan ressalta a desordem interna dos Estados Unidos, ressaltando o ódio entre as classes, por volta do início do século XX. Enquanto os trabalhadores se organizavam em greves e sindicatos, a “elite” americana criava órgãos e mecanismos para por fim ao caos instaurado. Entretanto, a política progressivista da época visava uma conciliação entre as classes e melhorias sociais. Durante o período progressivista, os gabinetes eram formados, em sua maioria, por homens de negócios que visavam, segundo Kiernan “acomodação racional, com espaço para capital e mão de obra numa economia de expansão alimentada por mercados estrangeiros em expansão.” (KIERNAN, 2009, p. 182). Além disso, a elite norte americana visava fortalecer um capitalismo ainda mais competitivo que atendesse os desejos dos empregadores. Os Estados Unidos passam a viver nesse período, uma época de prosperidade tanto nas indústrias quanto na agricultura. Agora, os trabalhadores passam a se organizar e conquistar salários um pouco melhores, graças à alguns empregadores que se mostraram mais condescendentes. O socialismo, embora tivesse crescendo, não tinha força para persuadir os trabalhadores norte americanos. Além disso, alguns tipos de trabalho, como o doméstico, passou a ser visto como inferior, principalmente pelos brancos. Esse tipo trabalho passou a ser exercido por negros e imigrantes. No que se refere a expansão, os progressivistas eram favoráveis, visto que o crescimento do país dependia do comércio e de investimentos no exterior. Logo, investimentos na América Latina, Canadá e Europa foram realizados, embora de maneira bastante discreta. Além disso, a expansão seria um modo de por ordem na casa, levando alguns capitalistas à investirem com certa liberdade longe de