A era do controle estatístico
A era do controle estatístico da qualidade baseia-se na amostragem. A amostragem implica que ao invés de inspecionar todos os produtos, seleciona-se por amostragem certa quantidade para inspeção. Onde, as propriedades dessa amostra são estendidas a todo o lote.
Walter A. Shewhart foi o pioneiro na aplicação da estatística ao controle de qualidade, seguido por Dodge e Roming que desenvolveram técnicas de amostragem.
Durante o período da segunda guerra mundial, as forças armadas americanas necessitavam de grande quantidade de itens com elevados padrões de qualidade.
Por isso adotaram procedimentos de inspeção por amostragem, e instituíram um amplo programa de treinamento, destinado ao pessoal da indústria bélica e compradores das forças armadas.
Terminada a guerra, esta abordagem foi aproveitada pela indústria, evoluindo os modelos de administração da qualidade, à medida que as empresas industriais se tornavam mais sofisticadas, a responsabilidade pela qualidade foi se dividindo em grupos especializados. Armand V. Feigenbaum verificou que a faltava à gestão de qualidade total uma coordenação central, e por isso defendeu, em 1951, a ideia de que as empresas deveriam criar um departamento, com quatro funções básicas:
1 – Padronizar:
Estabelecer e definir padrões, tanto de custo, quanto de desempenho de um produto;
2 – Avaliar:
Comparar o desempenho dos produtos com padrões estabelecidos;
3 – Agir:
Quando necessário, deve-se tomar providências de correção quando os padrões fossem violados;
4 – Planejar:
Aprimorar e realizar esforços para maximizar os padrões, tanto de custo, quanto de desempenho.
O papel principal deste departamento era de coordenação para que a qualidade tivesse um foco, mas, também, adquiriu outras funções como incentivar o treinamento para o controle da qualidade.
Uma das ideias mais importantes de Feigenbaum foi à necessidade de mudar a ênfase da correção para a prevenção de defeitos,