A enfermagem e o gerenciamento de custos
O crescimento exponencial dos custos em saúde está diretamente relacionado a uma serie de fatores, tais como: o emprego de novas tecnologias; o aumento da expectativa de vida da população; o crescimento da demanda, com a universalização do acesso a saúde; a escassez de Mao de obra qualificada, acarretando baixa produtividade; a má gestão das organizações devido a incapacidade administrativa dos profissionais de saúde; a não implantação de sistema de controle de custos, e os desperdícios na cadeia produtiva, entre outros.
Tecnologias são capazes de reduzir custos, mediante o aumento da eficiência e eficácia nos cuidados, citando que alguns aparelhos como os termômetros digitais, aparelhos portáteis de ECG e computadores entre outros, podem facilitar determinadas tarefas, liberando as enfermeiras para outras atividades.
Em saúde refere-se ao envelhecimento da estrutura etária da população, provocado pela queda da fecundidade e da mortalidade. Essa transformação demográfica é acompanhada por uma transição epidemiológica, com aumentos significativos de incidência de doenças crônico degenerativas, as quais exigem tratamentos mais prolongados, sofisticados e complexos, afetando diretamente os gastos públicos com saúde.
A saúde no Brasil, tornou-se direto constitucional a partir de 1988, com a promulgação da constituição federal, passando a saúde a ser assegurada como um direito social do cidadão e um dever do estado, tornando obrigatória a universalização da assistência da saúde. Esta nova realidade tem como reflexo direto, em tese, uma elevação na demanda por recursos para o setor.
Certos países a escassez de médicos e enfermeiras o que pode provocar aumento de salários e do custo da atenção a saúde, por outro lado, em outros países, onde há falta de salários condizentes, esses são em grande parte responsáveis pela escassez de mao de obra qualificada, ocasionando custos sociais elevados pela baixa produtividade e uma