A enfermagem trancultural
Segundo Barradas, in Nursing nº 252; a presença cada vez maior de outras culturas e de outras maneiras de cuidar veio provocar inicialmente uma deficiência de conhecimentos por parte dos profissionais de saúde em relação a estas crianças. Os cuidados infantis contêm uma grande carga cultural e adaptabilidade aos seus países de origem e que regressam com os seus pais aos países acolhedores. Cabe. Então aos profissionais de saúde respeitar estas convicções e adaptá-las às realidades extraindo as que são úteis como aprendizagem e efectuar ensinos pertinentes de educação para a saúde. Segundo LILADAR, 1998, citado por Barradas, o enfermeiro deverá adoptar estratégias que respondam às necessidades culturais dos clientes. Assim é necessário que desenvolva competência cultural. STANHOPE e LANCASTER (1999) definem competência cultural como: “ Processo contínuo, que resulta da interacção de factores que motivam as pessoas para o desenvolvimento de conhecimentos, capacidades e técnicas, de modo a cuidarem de indivíduos, famílias e comunidades. (…) Os Enfermeiros devem ser culturalmente competentes porque: 1) a cultura do enfermeiro difere frequentemente da cultura do cliente; 2) a assistência que não é culturalmente competente pode posteriormente aumentar o custo da assistência de saúde e diminuir as hipóteses de resultados positivos; 3) é necessário ir ao encontro dos objectivos específicos