A empreitada portuguesa no atlântico: imaginário, colonização no brasil e desenvolvimento do mundo atlântico.
A possibilidade eminente de um prodígio nas viagens mundo afora sempre alimentou o imaginário humano. Contudo seus enclaves e desencraves custaram toda uma gama de retrocessos e avanços que custaram vidas e a força de vontade ou motivação dos homens a atingirem regiões nunca antes pensadas. A experiência e a fantasia alimentaram muito seres humanos a buscarem novas perspectivas e sonhos. Desta forma, a transição entre um século e outro consolidou a construção psíquica do homem através dos tempos. Assim sendo o homem moderno já era muito diferente do homem medieval, mesmo que algumas de suas práticas sociais ainda reservassem vestígios de uma época anterior a qual se vivia. A magia e as novas perspectivas de mundo ligadas a tecnologia e novo pensamento acerca das dúvidas sobre a religião, já não eram o bastante para suprir as necessidades sociais de interação cultural dos homens. A atitude comum dos povos navegadores seria naturalmente até por sua posição geográfica buscar o além mar. O ultramar sempre fascinou os homens, marinheiros e viajantes. Assim sendo Portugal ou outras nações costeiras possivelmente cultuaram um grande desejo que se traduz também por uma sedução marítima para que pudessem ser impulsionados ao mar aberto. A visão do paraíso situado muito além, repleto de lendas faz com que os homens busquem seus ideais de vida ao longe, desta maneira podemos pensar sobre o caso da expansão marítima portuguesa no século XV. Ressaltando que a quebra de tradições e pensamentos também levou os navegadores a alimentar o desejo de buscar novas áreas distintas de comércio e busca também por diversos artigos que servissem de veracidade as lendas antigas do além-mar e torna-se mais palpável aos modernos um novo mundo.
“A medida em que, no século XV seguiam os empreendimentos inspirados por Henrique o