A Educação no período pombalino
Marcos Alfredo Corrêa
Fernando Sossai RESUMO:
Por meio de um recorte histórico, tentarei propiciar um estudo de caráter bibliográfico, a partir da análise do ensino ao focar especialmente as propostas da reforma educacional realizada pelo Marquês de Pombal. Em nossa análise, diversos historiadores apontam para as conseqüências da proposta pombalina para a educação brasileira e portuguesa, em cujo contexto social estavam presentes idéias absolutistas, de um lado, e idéias iluministas inspiradoras de Pombal, de outro lado, os estudos estão centrados também na fase governativa do Marques, isto é, como ministro da Fazenda do rei D. José I, e como tal, ele buscou empreender reformas em todas as áreas da sociedade portuguesa, inclusive atingindo a colônia, visando dar-lhe uma unidade.
A formação de Pombal sofreu influências da política econômica inglesa, pois ele procurou as soluções da crise portuguesa no modelo inglês, contudo, um dos motivos pelos quais não obteve o êxito esperado foi pela existência de uma contradição fundamental: a diferença no sistema político dos dois países.
Ao assumir o cargo de ministro da Fazenda do rei D. José I, em 2 de agosto de 1750, no lugar de Azevedo Coutinho, Pombal empreendeu reformas em todas as áreas da sociedade portuguesa: políticas, administrativas, econômicas, culturais e educacionais.
A Companhia de Jesus foi fundada em pleno desenrolar do movimento de reação da Igreja Católica contra a Reforma Protestante, podendo ser considerada um dos principais instrumentos da Contra-Reforma nessa luta.
Historiadores apresentam como problemas fundamentais da administração do Governo de D. João, antecedente do governo de D. José I, e que vieram a ser combatidas pelo Marquês de Pombal: o apego à rotina, evitando a realização de reformas necessárias e úteis ao funcionamento da estrutura administrativa do Estado, principalmente, em relação ao regime fazendário e à