A EDUCAÇÃO NO BRASIL
Segundo Soares (1998) é importante alfabetizar letrando, isto é, ensinar a ler e a escrever a partir do contexto das práticas sociais para tornar o indivíduo ao mesmo tempo, alfabetizado (domínio do código escrito), e letrado (uso social da escrita).
Educação significa ensinar e aprender. A prática educativa formal, observada em instituições específicas, se dá de forma intencional e com objetivos determinados, como no caso das escolas.
Segundo Durkhein (1952), a educação funciona de forma normativa, é um tipo de autonomia consentida. É uma socialização da jovem geração pela geração adulta.
Os estudos realizados por Durkhein apontam a sociedade como um organismo pelo qual o sistema funciona de forma orgânica, cada qual tem sua importância e um necessita do trabalho do outro para manter a ordem. O sucesso é atribuição pessoal, individual fazendo com que o indivíduo se sinta responsável pelo seu fracasso.
Entretanto, no Brasil, um país capitalista onde as desigualdades sociais estão presentes em todos os lugares, observa-se que o sistema educacional brasileiro exclui uns e beneficia outros. Em outras palavras, na prática do cotidiano escolar justifica-se aos alunos que a escola tem normas e regras a serem cumpridas e que são comuns a todos, isto para preservar a convivência social.
Dessa forma, a escola nem sempre foi um espaço democrático de aprendizagem. Assim, fruto de inúmeras lutas empreendidas, principalmente por estudiosos da área, educadores e psicólogos, ao longo dos anos a educação brasileira vem passando por reformulações com o objetivo de atender aos anseios da sociedade, em geral.
Assim diante das mudanças ocorridas nas últimas décadas, em especial no mundo do trabalho, é importante enfatizar os modelos educacionais adotados ao longo dos tempos para se compreender melhor a evolução do ensino no Brasil, através dos métodos e práticas utilizados nos diversos contextos educacionais.
1.1 O Contexto