A educação no brasil e suas políticas
É necessário que se faça um breve retrospecto na história do nosso país, para tentarmos entender como se deu e permanece o fator educação no Brasil. A origem educacional brasileira iniciou-se com a chegada dos Jesuítas, tendo como objetivo somente, em atingir e servir aos interesses da fé (Igreja Católica). Já o Marquês de Pombal pensou a organização da escola de uma forma diferente, no qual a escola serviria aos interesses do Estado. Os professores eram geralmente mal preparados para a função, tendo uma má remuneração. Em 1808, com a chegada da família real, a educação tem mudanças. Em 1824 é outorgada a primeira constituição em nosso país tornando a instrução primária gratuita e “para todos”. Em 1872 o Brasil estava com uma população de 10 milhões de habitantes e apenas 150.000 mil alunos matriculados em escolas primárias. O índice de analfabetismo era de 66,4%.
O início da República é caracterizado pelas pessoas saindo dos campos para trabalhar nas cidades, imigração italiana e japonesa. Com a industrialização, começou uma grande campanha nacional para “nacionalizar” os brasileiros e preparar o povo para o mercado de trabalho, tendo grande necessidade de formar as crianças, pois através da educação se transmitiria essa “nacionalidade”. A instrução era o instrumento de identificação das classes dominantes e a partir daí o analfabetismo é associado à incompetência.
No século XX, em especial na década de 20, nos deparamos com um movimento significativo, a luta pela Escola Nova – Escolanovismo. No ano de 1932, surge o “Manifesto dos Pioneiros”, que atuou de forma imprescindível em defesa da educação pública, democrática e laica. Na liderança deste movimento estava Anísio Teixeira, Lourenço Filho e Fernando de Azevedo, a elite da educação, promovendo uma nova forma de fazer educação. Um ensino ou melhor, uma pedagogia que fosse política e sociológica e que todas as crianças estivessem nas salas de aula. O objetivo maior