A EDUCAÇÃO NA INFÂNCIA
As ciências Sociais e Humanas demorou para considerar como objeto central de suas pesquisas, a criança e a infância.
A criança ainda era entendida como oposição ao adulto, pela falta de maturidade e de adequada integração social.
É importante ressaltar o papel que a escola vem desempenhando no processo de construção social da infância diante dessa invenção da modernidade .
Somente a partir do séulo XIX a análise da produção existente sobre a história da infância, permite afirmar a preocupação com a criança .Uns poucos tentaram conhecer melhor a história da infânica. Mas, para Ariès(1973) e De Mause (1991), a história da infância e as questões da aprendizagem humana já estavam relacionadas conceitual e socialmente. Ambos os autores supracitados enfatizaram a simultaneidade no tempo do descobrimento ou reconhecimento da infância moderna e da aparição de instituições protetoras para cuidar e formar a geração mais jovem.
A falta de uma história da infância e seu registro historiográfico tardio são um
Indício da incapacidade por parte do adulto de ver a criança em sua perspectiva.
Mariano Narodowski em trabalho inédito realizado centrando na relação entre infância, poder e pedagogia resultando em sua tese de doutoramento publicada sob o título Infancia e poder identifica um núcleo de consenso entre historiadores a cerca da definição para infância.
Durante um longo período não havia diferença nas diferentes fases da vida e isso inclui a infância, as crianças tinham muito menos possibilidade de estabelecer e colocar suas necessidades, vontades e eram submetidas e regras e violência dos meia velhos.
Passado o período em que a criança dependia dos cuidados da mãe, já eram bruscamente tratados e conduzidos como adultos, sem que as fases necessárias fossem vivenciadas.
Na idade média, não havia a separação e cuidados com as crianças, elas já frequentavam os mesmos locais que os adultos, isso incluí desde locais de trabalho, festas,