A educação infantil
Centro Universitário Sant’Anna
CURSO DE PEDAGOGIA
ROSILENA SARAIVA PESSOA
NATALIE DERCI DE ARAÚJO
MARIA LUCIANA C. DA SILVA
RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO
São Paulo/SP
Setembro/2013
I – A Educação Infantil no Brasil
Cuidar de uma criança, tem sido assunto de muita reflexão para os estudiosos da educação infantil. Antigamente a criança não possuía espaços que lhe garantia o seu desenvolvimento, no entanto, na forma que a sociedade enxergou o assunto “criança” até os dias de hoje, trouxeram os modos nos quais elas seriam cuidadas, isso interferiu nas instituições educacionais. Hoje falamos de uma relação “cuidar” com vários contextos. O cuidar é um assunto complexo, para os pensadores modernos cuidar não é apenas dar assistencialismo mas é também promover práticas pedagógicas, assim como diz Kuhlmann “Os estudos que atribuem aos Jardins de Infância é uma dimensão educacional e não assistencial, como outras instituições de educação infantil,acabam deixando de levar em conta as evidências históricas que mostram uma estreita relação entre ambos os aspectos: a que a assistência é que passou, no final do século XIX, a privilegiar políticas de atendimento à infância em instituições educacionais e o Jardim de Infância foi uma delas, assim como as creches e escolas maternais. (KUHLMANN, 2001,p. 26).
O atendimento às crianças de 0 a 6 anos no Brasil passou a ser chamado de Educação Infantil a partir da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, que é a LDB no. 9394 de dezembro de 1996. Nessa lei determinou-se que a Educação Infantil é a primeira etapa da Educação Básica, integrando o sistema de ensino brasileiro. Ainda na Constituição Federal em 1988, e reafirmado no Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA (Lei no. 8069 de 13 de julho de 1990). A elaboração dessas leis foram resultados de lutas para melhorias no ensino e valorização da educação infantil, foram intensas as manifestações nacionais, e os encontros