A educação física na contemporaniedade
Geralmente a Educação Física na escola é vista como uma disciplina complementar, como se ela fosse menos importante do que Matemática, História ou Língua Portuguesa. Porém, é uma matéria obrigatória e que apresenta características próprias. Esse termo Educação física, presume uma ideia de controle do corpo ou, ainda, controle do físico.
Educar, desde o século XVII, é uma ação que está relacionada à disciplina corporal, que de acordo com Descartes propôs uma separação entre corpo e mente, tornando-se base de todo o processo educacional ocidental. Isso foi um fato bastante visível nas salas de aula:o corpo fica sentado e parado, sem “atrapalhar” o exercício de raciocínio e de aprendizado feito pela mente.
Depois que a educação física foi inserida no currículo escolar, passou a ser um momento para a prática de ginástica, com finalidade de deixar o corpo saudável. Com um tempo essa ideia foi sendo reformulada e hoje ela é uma disciplina complexa que deve, ao mesmo tempo, trabalhar as suas próprias especificidades e se inter-relacionar com os outros componentes curriculares.
Segundo os parâmetros curriculares nacionais (PCNs), documento oficial do Ministério da Educação, a Educação Física na escola deve ser constituída de três blocos: - Jogos, ginásticas, esportes e lutas; - Atividades rítmicas e expressivas; e - Conhecimentos sobre o corpo. Segundo o documento, essas três partes são relacionadas entre si e podem ou não ser trabalhadas em uma mesma aula.
O primeiro, compreende atividades como ginástica artística, ginástica rítmica, voleibol, basquetebol, salto em altura, natação, capoeira e judô. O segundo abrange atividades relacionadas à expressão corporal, como a dança, por exemplo. Já o terceiro bloco propõe ensinar ao aluno conceitos básicos sobre o próprio corpo, que se estendem desde a noção estrutural anatômica, até a reflexão sobre como as diferentes culturas lidam com esse