A educação do surdo: uma visão historico-cultural
Acadêmico Francyellen Brites Albuquerque
Prof. Ms. André Ricardo Gonçalves Dias
Centro Universitário Leonardo da Vinci - UNIASSELVI
Licenciatura em Pedagogia ( PED 0260) –
08/12/2010
RESUMO
O presente trabalho busca aproximar estudos críticos entre a relação surdez, linguagem e cultura, a partir de três referenciais teóricos essenciais: a história, com uma visão no mundo e no Brasil, no sentido de questionar a integração social do individuo surdo. A legislação, buscando o amparo legal na lei que protege e defende o surdo. E a morfologia a fim de inserir o individuo na sociedade.
Palavras-chave: História. Legislação. Morfologia.
1 INTRODUÇÃO
A língua Brasileira de Sinais – LIBRAS, representa sem dúvida um assunto de extrema relevância no sentido de inserção dos surdos na sociedade, pois como se sabe ao longo dos tempos a surdez era observada como “doença“ que poderia ser transmitida por convivência.
Para tanto o artigo pretende provocar um repensar, uma reflexão sobre o problemática que envolve uma minoria da população, que esta mergulhada em um mundo silencioso, através de debate sobre a aquisição da linguagem nas crianças.
Inicialmente se abordará a história da surdez, num segundo momento tratará sobre o amparo legal, as leis que regem e os protegem. E na seqüência morfologia que compreende o estudo da estrutura interna das palavras ou dos sinais.
2 EDUCAÇÃO DO SURDO : UM PERCURSO HISTÓRICO
Historicamente a surdez foi condenada por ser observada como “doença” que poderia ser transmitida por convivência. “Muitos surdos foram excluídos somente porque não falavam, o que mostra que para os ouvintes, o problema maior não era a surdez, propriamente dita, mas sim a falta da fala” ( FELIPE, 2007, p.131)
As pessoas que nasciam surdas não tinham o direito de ser educadas, porque eram igualadas como idiotas, absolutamente