A educação da criança com deficiência: da segregação às propostas inclusivas

O artigo de Lívia V. das Silveira mostra a trajetória da Educação Especial no Brasil, abordando as principais questões da criança com deficiência na escola regular. Inicialmente ela retrata que a educação da da criança é uma história de muitas batalhas e conquista, mas no entanto ainda é necessário avançar no que se refere a garantia legal de todo ser humano, ou seja, o direito de ser. A autora, utilizando as pesquisas de outros autores retrata alguns pontos, no que diz respeito a educação do deficiente. Demonstrando assim inicialmente que até o século XVIII os estudos demonstraram que a deficiência estava ligada ao misticismo e/ou ocultismo e isso contribui para a segregação dos deficientes. Também apontou que a história da educação das pessoas com necessidades especiais desenvolveu-se por meio de tentativas práticas, sendo grande parte delas iniciativas dos próprios deficientes e também pelo intermédio de pessoas empenhadas em ajudar-lhes e a aplicar seus conhecimentos adquiridos em estudos.
Também relatou que os primeiros de atendimentos às pessoas com necessidades especiais ocorreram na Europa em 1620 e a primeira instituição especializada foi destinada aos surdos-mudos, quatorze anos depois, houve a primeira iniciativa em relação aos deficientes visuais, em 1832 em Munique, foi fundada uma instituição voltada ao atendimento dos deficientes físicos. Anos mais tarde, foi destinando os primeiros atendimentos aos deficientes mentais. No Brasil às pessoas com necessidades especiais desde o início esteve ligado aos hospitais e asilos, estando quase sempre ligados à filantropia. No século XIX houve a fundação de duas instituições governamentais. A primeira delas foi o Imperial Instituto dos Meninos Cegos e mais tarde, foi fundado o Instituto dos Surdos-Mudos, a autora ressalta que as experiências brasileiras foram inspiradas naquelas concretizadas principalmente na Europa e Estados Unidos.
No que diz respeito a educação o artigo da ênfase a Declaração de