A EDUCAÇÃO COMO PRATICA DE LIBERDADE.
Paulo Freire.
Síntese
Capítulos: Esclarecimento p.35 e 37, 105 a 113.
Paulo Freire faz a crítica à educação tradicional que, na época, eram as praticas pedagógicas aplicadas nas escolas. Ele aponta para a superação desta situação, demonstrando a crença na pessoa humana e na sua capacidade de educar-se como sujeito histórico.
Preocupado em encontrar uma resposta no campo da Pedagogia às condições da transição brasileira, Paulo Freire entendia que a contribuição a ser trazida pelo educador brasileiro à sua sociedade haveria de ser uma educação critica, uma educação que tentasse a passagem da transitividade ingênua à transitividade critica. O educador entendia que seria necessária uma educação para a decisão, para a responsabilidade social e política. Educação que o colocasse em dialogo constante com o outro, pois a democracia implica mudança.
Paulo Freire faz uma ressalva em relação às práticas pedagógicas que resistem à teoria. A educação escolar vigente não é teórica porque lhe falta o gosto da comprovação, da invenção e da pesquisa; ela não comunica. O autor enfatiza que nada ou quase nada existe na educação formal que desenvolva no estudante o gosto da pesquisa e da contestação. O que implicaria o desenvolvimento da consciência transitivo-crítica. Quanto menos criticidade entre os educadores, tanto mais ingenuamente tratam os problemas e discutem superficialmente os assuntos. Esta parecia ser uma das grandes características da educação escolar brasileira na sociedade fechada.
Paulo Freire analisa que somente de algum tempo para cá, vem-se sentindo a preocupação em identificar –se com a realidade do país, em caráter sistemático. É o clima da transição. A oportunidade de uma intervenção pedagógica criticizadora estava posta, tendo como perspectiva a superação de posições reveladoras de descrença no educando, no seu poder de fazer, de