A educação brasileira nos anos de chumbo
No decorrer dos anos, a expansão da lavoura cafeeira resultou no processo de modernização do país e impulsionou o crescimento industrial. Com isso, veio a ocorrer o fim gradual da escravidão que, por sua vez, deu início ao trabalho assalariado. Segundo, Alexandre Lira nos governos militares desta época, foi estabelecido um conjunto de leis e o ministério da educação fez parte desse conjunto ditatorial, da repressão de qualquer oposição ao governo.
As universidades Brasileiras passam a ser foco de repressão porque existia um elo entre os movimentos de base, sociais e culturais populares porque já existia uma politização mobilizada pelos universitários. Funcionários como professores, todos começam a lutar contra a ditadura, ou seja, a suspensão dos direitos políticos, civis, passa ser um foco importantíssimo da oposição. O processo educacional desse período resultou em uma remodelagem tanto social, como autoritário e centralizador que se voltou intensamente à reestruturação da educação. Dessa maneira, conforme a nova ideologia implantada na área da política e economia foi realizada, então, reformas voltadas à transformação convencional em educação tecnicista. Esse novo quadro teve como consequência a insatisfação social, demonstrada principalmente, através de revoltas estudantis, buscando assim analisar a interferência da Ditadura na educação do país e os seus aspectos culturais, políticos e sociais envolvidos. No decorrer dos anos, a Ditadura Militar começa a dar os primeiros sinais de enfraquecimento e a insatisfação da população brasileira evidenciou-se através de manifestações em oposição ao regime vigente. Em 1978, o Presidente Geisel realizou o projeto de abertura política e a revogação do Ato Institucional nº5 (AI-5), começando um processo de liberdade social e oportunidade para mudanças no campo educacional. Um dos mais importantes instrumentos legislativos da repressão foi o Decreto n.º