A educação no Brasil, atualmente, e especialmente a educação pública, passa por inúmeros problemas: falta de recursos financeiros, salários dos professores baixos e muitas vezes atrasados, desinteresse dos alunos e dos pais que não participa na educação dos filhos, falta de capacitação dos profissionais da educação, entre outros. Lecionar hoje é uma arte. Não há um direcionamento equitativo dos recursos financeiros para as escolas e para os professores. O governo culpa os professores pela má qualidade de ensino, mas não investe de forma satisfatória na educação. Estudos feitos pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico mostra que o Brasil investe 4,3% do Produto Interno Bruto (PIB) em educação, porcentagem abaixo do nível médio que é de 4,9%. São dispares, ainda, os valores investidos nos três níveis de ensino. O ensino superior consome mais de doze vezes o que é gasto com o ensino fundamental. Não há que se negar, ainda, que os governos municipais, principalmente, negam a valorizar os professores e respeitar o teto salarial da categoria, o que desestimula sobremaneira os professores que estão na ativa e outras pessoas a trilharem os caminhos da educação. Se não bastasse, muitos professores, ainda, ficam até 3 meses sem receber seus salários, se dirigem ao local de trabalho de forma precária e sem qualquer condição de trabalho digna. Infelizmente, os problemas da educação são muitos e não são só governamentais. São problemas estruturais, culturais, de política pedagógica, social, de política salarial e de valorização do professor. Mas tais problemas não serão resolvidos apenas no ambiente escolar. Deverá ser solucionado com a ajuda de todos e notadamente quando a sociedade de mobilizar acerca da importância que a Educação exerce na formação de cidadãos. Portanto, o jargão midiático TODOS PELA EDUCAÇÃO deve sair do