A EDUCA O ROMANA
Divide-se a história romana em três períodos:
Realeza = 753 a 509 a.C – da fundação de Roma à queda do último rei etrusco.
República = 509 a 27 a.C – de início prevalece a luta entre patrícios e plebeus, e depois ocorre o expansionismo militar.
Império = 27 a.C a 476 d.C – da instauração do Império à sua queda.
Os romanos tinham uma mentalidade prática, pois procuravam alcançar resultados concretos adaptando os meios aos fins.
Enquanto os gregos julgavam e mediam todas as coisas pelo padrão da racionalidade, da harmonia ou da proporção, os romanos julgavam tudo pelo critério da utilizado ou da eficácia.
O ideal romano de educação decorre, principalmente, da concepção de direitos e deveres.
O cidadão romano tinha os seguintes direitos:
O direito do pai sobre os filhos
O direito do marido sobre a esposa
O direito de um homem livre sobre o outro que a lei lhe dava por contrato ou por condenação judiciária.
O direito sobre a propriedade.
Para cumprir seus deveres o cidadão romano precisava possuir uma série de aptidões e virtudes, pois desenvolver essas aptidões era o papel da educação.
As principais aptidões eram:
A piedade ou a obediência, que incluía tanto a ideia religiosa de reverência como a noção de respeito à autoridade paterna;
A varonilidade ou firmeza, que atualmente chamamos de caráter, era uma virtude muito valorizada entre os romanos;
A bravura ou a coragem, que impelia o romano a nunca abandonar voluntariamente uma luta antes de ter vencido;
A prudência, que devia ser utilizada principalmente na direção dos negócios particulares;
A honestidade, que consistia principalmente na perfeita conduta em todas as relações econômicas;
A seriedade, que incluía a sobriedade na conduta, a compostura.
Para o indivíduo, todas essas virtudes estavam reunidas no ideal do dever; para o Estado, no ideal de justiça.
Em uma educação centralizada na formação do caráter moral das pessoas, é evidente que a família desempenhe papel muito importante, O