A EDUCA O NOS ANOS 50
ANOS 50
O Brasil viverá, na década de 1950, dois processos fundamentais, ambos com grande repercussão sobre o encaminhamento das questões educacionais: um processo de redemocratização, com o fim da ditadura Vargas, e um processo de desenvolvimento comandado pela chamada segunda industrialização.
.É
nessa época que o Brasil dividi-se em dois: Um arcaico e tradicional, e outro moderno.
Onde existia a crença em que o desenvolvimento de sua porção moderna levaria à superação de suas contradições.
As dificuldades da nossa escola primária vão se tornar mais evidentes, exatamente em torno dos anos 50, quando a crescente urbanização do país vai colocá-la, nas grandes cidades, diante da contingência de atender a uma nova clientela, em grande parte, oriunda da zona rural, onde a escola sempre deixou a desejar, mas onde seus insucessos eram creditados às precárias condições em que desenvolvia sua ação - uma clientela ocupada com outras atividades e um professorado despreparado.
As crianças ingressavam na escola com 7 anos de idade no primeiro ano primário, ao final desse ano tinham que saber ler, escrever, fazer contas de soma e subtração, se não soubessem eram reprovadas. Com 10 anos concluíam o ensino primário, tinham que prestar uma prova chamada de
Exame de Admissão para passarem para o ginásio, nessa prova elas deveriam saber escrever muito bem, ler qualquer texto simples entendendo o que haviam lido, saber tabuada, as 4 operações básicas da matemática e fração, conheciam bastante da história do Brasil, todas as principais datas e até mesmo o nome de todos os expresidentes de nosso país.
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Em geografia tinham que saber todos os Estados do Brasil e suas capitais, as principais rodovias, portos e aeroportos, deveriam conhecer o básico do corpo humano
(ciências) e os órgãos de todos os aparelhos de que é composto e suas funções, deveriam ainda saber quais os principais tipos de vegetação existe no Brasil, e também conhecer os continentes e
os