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O grande acontecimento europeu foi a revolução francesa (1729), que depôs o Bourbon. Contra os privilégios hereditários da nobreza, os burgueses defendiam os princípios da igualdade, liberdade e fraternidade. É notável que a burguesia após a revolução industrial já se pondera como uma classe forte de grande poder aquisitivo e uma revolução certamente é algo inevitável. Após o termino das cruzadas no século XVIII houve uma grande alteração no quadro da economia europeia. Com a abertura das atividades comercias marítimas pelo mediterrâneo, nota-se um crescimento e desenvolvimento urbano, cultural e industrial. Dentre essas mudanças podemos observar que no período renascentista as sociedades possuíam um grande interesse pela educação. A maioria das famílias burguesas visava educar seus filhos com o objetivo de tomarem a liderança da política e dos seus negócios. Esse processo gerou profundas mudanças na educação pós revolução, pois houve uma alteração no trabalho e no modo de vida, causou mudanças no setor de de produção e distribuição de mercadorias, pois como falado anteriormente sobre a reabertura do mediterrâneo, ocorreu um aumento nas relações comerciais que se expandiu por todo continente trazendo consigo o desenvolvimento do mercado consumidor. Entretanto todas essas transformações citadas (e tantas outras mais) resultaram numa profunda mudança na sociedade, causando com isso revoltas, protestos e guerras, por causas da desigualdades que estava se florescendo onde somente as classes mais favorecidas se beneficiavam com as mudanças e conquistavam cada vez mais bens, os demais que era a classe dos trabalhadores eram excluídos e não se favoreciam em nada, e como resposta ao fato em virtude da exploração de trabalho e dos baixos salários houve inúmeros conflitos entre a classe trabalhadora e os burgueses.