A Economia Influenciando A Engenharia

O ensino nas escolas possuía tendência pragmática, que conflitava com as condições estruturais no país de perfil agroexportador, e não comportava engenheiros altamente especializados, principalmente em tecnologia industrial, a base da engenharia era única, tinham um ensino enciclopédico, no qual possibilitava engenheiros a atuarem em todos os campos de trabalho, pois fornecia uma “formação básica que os habilitavam ao autodidatismo para as mudanças requeridas”.(LAUDARES, 1992;1999)
No final do século XIX e início do século XX, de acordo com Weiss (1969), o Brasil viveu uma grande crise no mercado econômico, primeiramente com a crise do café, depois a crise da borracha e em segundo o cacau sofreu uma crise semelhante, Para agravar a crise brasileira, ocorreu o “crash” da Bolsa de Nova Iorque que abala todo o mundo financeiro (WEISS, 1969). Durante a Primeira Guerra, 1914-1918, de acordo com Prado Junior (1980), a indústria brasileira deu um grande impulso, pois houve uma brusca diminuição da importação de manufatura dos países beligerantes e uma forte. (CUNHA, 1999; BAZZO, PEREIRA, VON LINSINGEN, 2000)
Queda no câmbio, o que reduziu a concorrência estrangeira, a partir dê a indústria passou a ter uma real importância em um país agroexportador, com esse novo contexto econômico brasileiro, as mudanças ideológicas e políticas levaram a uma mudança no ensino de engenharia. As Escolas de Engenharia voltaram-se para a necessidade de produção industrial.
Após a primeira guerra mundial, grandes empresas estrangeiras se instalaram no Brasil, entre elas: veículos motores, produtos farmacêuticos e químicos, aparelhos elétricos, alimentos.
No governo de J.K, em conjunto com os EUA houve uma grande influencia no sistema educacional e na economia, implantando novas universidades e remodelando as já existentes, obrigando assim a Engenharia a se subdividir, formando profissionais especializados para cada área exigida, para atender todas as diversas áreas que estavam surgindo no