A economia humanística
Na evolução da Ciência Econômica, tornara amplitude o estudo de um aspecto especial da teoria do desenvolvimento econômico: o "resíduo", ou seja, a parte do crescimento do PN que não podia ser explicada pelos incrementos dos insumos de capital e de mão-de-obra. Esse fator "residual", atribuído ao progresso técnico (que incluía a educação), era denominado também "terceiro fator" ou "fator humano". Várias pesquisas procuraram mensurar a importância do "capital humano" no aumento do PN, apesar da dificuldade de isolá-lo dos demais fatores produtivos, bem como de se quantificar a educação informal (como o treinamento e a instrução recebidos no próprio emprego ou em centros de treinamento etc.), ou a contribuição social da educação à mobilidade social, à formação de recursos humanos de alto nível, ao progresso da tecnologia aplicada etc.
O crescente interesse pelo "capital humano", tanto por parte dos economistas como dos cientistas sociais em geral, contribui para o desenvolvimento de novas áreas de estudo, de caráter inter ou multidisciplinar, como a "Economia da Educação", a "Economia do Trabalho", a "Economia da Saúde", a "Economia dos Recursos Humanos", a "Economia Sociológica", a "Economia Psicológica". Grande número de trabalhos apresenta caráter empírico e se destina precipuamente a estudar o fator humano em determinadas situações, como os negócios econômicos ou o comportamento do povo enquanto está ele produzindo, distribuindo ou consumindo.
O crescente interesse pelo "fator humano" não significa que os problemas do homem fossem completamente esquecidos. Marx preocupara-se com o homem no processo produtivo ou o homem produzindo socialmente (e não isolado, que considera abstração irreal). Devido a essa posição de Marx alguns autores o inseriram como anunciador do Humanismo moderno. Marx influenciou pouco na elaboração da moderna teoria econômica nos países ocidentais, fazendo com que a abertura