A economia da Rússia
De acordo com site bettingexpert.com, tanto os clubes de futebol “pobres”, do gênero do Rostov e do Amkar, como os mais ricos, que possuem jogadores estrangeiros com salários são fixados em moeda estrangeira, estão enfrentando problemas financeiros.
Exemplo disso é o jogador mais caro do Campeonato Russo, o brasileiro Hulk, que recebe 7 milhões de euros por ano para integrar a equipe do Zenit. A conversão deste valor em rublo está tornando o salário do atacante impraticável, afirmam os dirigentes do clube.
Até mesmo os presidentes dos dois maiores clubes russos de futebol, o Spartak e o CSKA, concordam que “ficou mais difícil viver sob as novas condições”.
Os comentaristas esportivos acreditam que não convém esperar grandes resultados esportivos das equipes atingidas pela crise e alertam: alguns clubes simplesmente não conseguirão sobreviver ao inverno de 2015.
Crise dupla
No mês passado, o treinador do FC Rostov, Miodrag Božović, abandonou o clube. Mas, embora a equipe não recebesse salário há cinco meses, essa não foi a única razão para a saída repentina.
Por fazer fronteira com a Ucrânia, a região de Rostov acolhe muitos refugiados, e o governo local vem canalizando gastos significativos não planejados. Assim, o futebol passou para segundo plano na distribuição das finanças locais.
Não é de se admirar, portanto, que o lanterna FC Rostov seja o principal candidato a rebaixamento para a segunda divisão.
Atraso geral
Os especialistas garantem, contudo, que o futebol não é a única modalidade esportiva vítima da crise financeira. Devido a dificuldades econômicas, o time de basquete Ural saiu da Copa da Rússia, e o jogador norte-americano Michael Snaer rescindiu o contrato