A Economia Brasileira
A economia brasileira vem sofrendo uma grande dificuldade devido a diversos fatores que preocupam bastante o mercado que vem gerando uma grande falta de confiança aos investidores e ao banco central também que age na tentativa de convergir à inflação para a meta de 4,5%.
A inflação brasileira é dividida em preços livres e administrados. Livres são aqueles regulados pelo próprio mercado, como os ligados aos produtos de alimentação, por exemplo. Estes têm um peso próximo de 75% no PIB. Já os preços administrados, como gasolina, energia, água e esgoto, transporte público, etc., têm peso próximo de 25%. Esse peso de preços administrados é grande, segundo vários economistas, especialmente quando o governo exerce tanto controle sobre determinados produtos.
Economistas apontam que as ações do BC, em grande parte, contrárias às previsões do mercado, provocam seu descrédito junto aos empresários e investidores. E isso é nocivo para a economia brasileira, o descrédito se dá, entre outros motivos, pelo fato de que o objetivo de trazer a inflação para a meta parece não estar ao alcance do BC, pois um dos problemas da inflação alta é que ela aumenta a incerteza de longo prazo e dificulta a obtenção de financiamento em condições adequadas.
A falta de confiança no Banco Central, consequentemente, desconfiança do mercado brasileiro, cria um ambiente impróprio para investimentos, que devem fechar o ano no negativo, em função, entre outros fatores, da queda de confiança dos empresários. Dados da Fundação Getúlio Vargas (FGV) apontam que o índice de confiança empresarial caiu 4,9% em maio, em comparação com o mês anterior. Esse foi o maior recuo desde o final de 2008. Os índices da situação atual, das expectativas também caíram: 3,9%, 4,9% e 3,3%, respectivamente.
Portanto sabe-se que o ano de 2015 será difícil para economia brasileira com crescimento baixíssimo e grande desconfiança do mercado atual e devido aos fatores citados acima estima se que a economia volte a girar