A ecologia é lucrativa
Uma questão que ganha cada vez mais espaço em todos os níveis de discussão é o meio ambiente e os problemas do meio ambiente. A filosofia também se interessa pelo tema, principalmente porque envolve, além de aspectos conceituais, problemas éticos.
Podemos dizer que na atualidade a discussão ecológica ganha espaço por que se faz urgente encontrar uma alternativa para fazer o casamento entre progresso e defesa do meio ambiente. Ou, numa linguagem mais atual, potencializar um progresso sustentável. Aqui não vamos nos deter na diferenciação conceitual ente Ecologia e Meio Ambiente, antes, pelo contrário, tomaremos os dois conceitos com sentido unívoco. Usaremos indistintamente Ecologia e Meio ambiente para nos referir à mesma realidade eco-ambiental, pois nosso objetivo, aqui é somente levantar o questionamento a respeito da problemática.
As inúmeras entidades Ecológicas e de defesa do Meio Ambiente não negam a oportunidade nem os benefícios e necessidade do progresso. A discussão acontece porque, de modo geral, as empresas ocupam-se em explorar sem preocupação de preservar.
Quando se trata de uma empresa que explora recursos naturais (renováveis ou não), faz-se necessário, simultaneamente, um trabalho de preservação e recuperação do ambiente. Uma madeireira, por exemplo, pode fazer extração de madeiras, mas, para que seja ecológica e eticamente correta, deve manter áreas de reflorestamento e fazer a exploração de forma a não agredir a fauna e a flora, com derrubadas desordenadas ou queimadas. Além disso, deveria fazer um trabalho de reaproveitamento de todos os resíduos: serragem, restos de madeira, etc. Tudo para evitar o impacto negativo ao meio ambiente. Costuma-se dizer que uma ação ecologicamente correta pode ser mais lucrativa, pois, além do lucro financeiro gera lucro ambiental.
Mas essa é só uma face do problema ecológico. A defesa do meio ambiente não se resume aos critérios que devem ser seguidos pelas empresas que exploram