A díficil consolidação do Estado Brasileiro
As divergências eram profundas e envolviam aqueles que opunham os interesses nacionais à política centralizadora do governo. Os grupos político que tentavam controlar a política estavam todos ligados às elites proprietárias.
Moderados: grandes proprietários rurais do sudeste, tinham maior influência no governo
Um governo provisório assumiu a administração até que se definisse a Regência Trina Permanente. Não tardou para que a oposição exaltada se manifestasse, exigindo medidas liberais para ampliar a autonomia das províncias. O padre Diojo Feijó criou em 1831 a guarda nacional, composta por membros da elite rural.
Feijó tornou-se a pessoa mais influente no governo regencial. Reprimiu a ação dos exaltados, combateu os restauradores que queriam o retorno de D.Pedro I ao poder. As manobras políticas de Feijó provocaram divergências entre quem os apoiava e ele renunciou.
O partido restaurador sofreu uma derrota definitiva com a morte de D.Pedro I em 1834.
As reformas políticas e a Regência Una
Em 12 de agosto de 1834, aprovou-se o Ato Adicional à constituição de 1824 convertendo a Regência Trina em Regência Una, eleita por sufrágio direto e mandato de quatro anos.
As disputas internas pelo poder levaram à cisão do grupo em dois partidos: o Progressista e o Regressista.
A Revolta dos Cabanos (1831-1832)
Ocorreu logo após a abdicação de D.Pedro nas províncias de Pernambuco e Alagoas. Foi uma rebelião dos socialmente marginalizados que se sentiam oprimidos pelo Estado e pelos grandes proprietários de terra.
A Cabanagem (1835-1839)
A província do Grão-Pará tornara-se cenário de frequentes agitações políticas. Estes queriam maior autonomia política e lutavam por ela. A elite local, de tendência liberal, contava com o apoio das massas populares. Em janeiro de 1835, uma mobilização mais intensa derrubou o governo provincial.
A Sabinada (1837-1838)
A Sabinada eclodiu em Salvador, em novembro de