A Doutrina Monroe, o Destino Manifesto e seus desdobramentos.
Politica Externa dos Estados Unidos
Professor Bruno Rosi
Gabriel de Oliveira Masseaux Pereira, 12192904
03/10/2014
O Destino Manifesto foi um termo utilizado para definir o sentimento de que os Estados Unidos estavam destinados por sua própria natureza a estender para todos os cantos a sua influencia e domínio. Essa crença, foi um forte estimulante para desenvolver a lógica expansionista, muito presente na politica externa americana durante o século XIX, que não só marca a história do continente americano como um todo, mas como representa o nascimento da nova grande potencia mundial. Ao longo da historia, muitas estratégias de relações externas ajudaram a justificar as ações derivadas da crença nesse Manifesto, como por exemplo, o estabelecimento da Doutrina Monroe e o Corolário Roosevelt. Seguindo o fim das Guerras Napoleônicas, os países europeus se reuniram no Congresso de Viena, ocorrido entre 1814 e 1815, com o objetivo de garantir a paz entre os Estados e restaurar os territórios perdidos durante as Guerras. Temendo que esse processo de retomada de territórios perdidos pudesse reestabelecer também os antigos domínios coloniais na América, o então presidente americano James Monroe auxiliado pelo seu Secretário de Estado John Quincy Adams, começou a estabelecer medidas para impedir que tanto os países recém-independentes das Américas quanto os potencias territórios que o próprio Estados Unidos desejava futuramente expandir o sua influencia fossem afetados pelo domínio europeu. Em 1823, o então primeiro ministro britânico George Canning propôs aos Estados Unidos um esforço bilateral, onde os dois países uniriam forças para impedir o avanço europeu no continente, mas John Quincy Adams rejeitou a proposta, alegando que um acordo desse tipo poderia prejudicar a expansão norte americana. Apesar da rejeição, a lógica de gerar um esforço para deter o possível colonialismo não era descartável.