A doença e os sintomas
Atualmente vivemos um período de dúvidas da população com relação a medicina ortodoxa, a especialização da medicina vem trazendo um conhecimento maior dos detalhes sem levar em consideração a totalidade do ser humano que é um todo composto de corpo e alma e forma uma unidade. A medicina está em declínio devido a sua filosofia já que cada filosofia expressa consciente ou inconscientemente a sua filosofia e a medicina vive de medidas concretas e práticas com procedimentos orientados pela funcionalidade e pela eficácia o que demonstra a falta de uma "alma interior" que lhe concede o status de uma ciência "desumanizada". A abordagem proposta neste livro não se dirige a racionalistas e materialistas inveterados mas sim a pessoas dispostas a consciência humana. Tanto na medicina como na linguagem comum se fala das mais diferentes doenças. Porém doença é uma palavra que pode ser usada apenas no singular; o plural doenças é tão sem sentido quanto o plural de saúde: saúdes. Doença e saúde são conceitos singulares, pois fazem referência ao estado da pessoa e não aos órgãos do corpo. O corpo do ser humano funciona de acordo com duas instancias imateriais a consciência (alma) e a vida (espirito), sendo assim o corpo apenas manifesta as informações da consciência. Quando várias funções corporais se desenvolvem em conjunto segundo uma determinada maneira, aparece um modelo que sentimos como harmonioso que recebe o nome de saúde. Se uma função falha, a harmonia do todo é comprometida e então falamos da doença, porém essa perturbação da harmonia ocorre na consciência e se mostra no corpo, assim sendo o corpo é onde se concretiza a consciência, é o palco das expressões da consciência, por isso é considerado uma insensatez dizer que o corpo está doente sendo que só o ser humano pode ficar doente. A doença acontece no âmbito da consciência e o sintoma acontece no âmbito corporal, como reflexo da consciência, sendo que na maioria das vezes a