A divindade e humanidade de jesus
Quando aqui na terra, Jesus se apresentava como Filho de Deus e como Filho do homem. Ele não era ora Filho de Deus e ora Filho do homem. Era ao mesmo tempo Filho de Deus e Filho do homem.
Quando se dizia Filho de Deus, Jesus estava se referindo à sua divindade. Quando se dizia Filho do homem, Ele estava se referindo à sua humanidade.
Apenas como Deus, Jesus não poderia ser visto por olhos humanos, nem ser tocado por mãos humanas. Apenas como homem, Ele não poderia transformar água em vinho, nem andar sobre a água do mar, nem ressuscitar mortos. Porém, como Deus e como homem, Jesus podia fazer todas essas coisas e muito mais.
Para ser Filho do homem, Jesus não poderia fingir que era homem. Ele precisava ter um corpo igual ao corpo humano — um corpo que precisasse de água, de comida e de sono; um corpo que fosse formado e entretecido no ventre de uma mulher e só viesse à luz do sol nove meses depois, na forma de um bebê. A isso dá-se o nome de encarnação (Jo 1.14). Para chegar a esse ponto, Jesus precisou descer dos céus, se esvaziar da plenitude de sua glória, se humilhar e assumir a forma humana (Fp 2.5-8). Uma vez Filho do homem, Jesus aceitou a obrigação da circuncisão, da apresentação, do batismo, da tentação e, até mesmo, do pagamento de impostos.
A história da humanidade de Jesus começou em Nazaré da Galiléia, com a visita do arcanjo Gabriel a Maria. Logo depois disso, ainda solteira e virgem, essa jovem ficou grávida de Jesus. O nascimento da criança aconteceu em Belém da Judéia, pertinho de Jerusalém. Naquela noite, uma multidão de anjos apareceu no céu para louvar a Deus pelo que estava acontecendo. Eles disseram: “Glória a Deus nas alturas, e paz na terra aos homens aos quais Ele concede o seu favor”. Quando se tornou Filho do homem, Jesus não deixou de ser Filho de Deus.
Como Filho do homem, Jesus nasceu depois de João Batista; mas, como Filho de Deus, Ele era mais velho do que João. Como Filho do