a divida interna e externa brasileira
Dívida externa é o montante de débitos que um país possui, provenientes de empréstimos feitos no exterior. Estes empréstimos são feitos com bancos estrangeiros, governos de outros países ou instituições financeiras internacionais (Fundo Monetário Internacional e Banco Mundial).
O Brasil tem ainda um Estado endividado. Sua Dívida Pública Mobiliária Federal interna (DPMFi) representa em torno de 40% do PIB. Em função disso, ele retém para as suas necessidades 80% do crédito disponível, tornando ainda mais caro o restante para a nação. Com relação à dívida pública estadual e municipal, seus reflexos sobre a dívida federal serão evidentes em qualquer medida com abrangência satisfatória, mesmo se não considerada diretamente no indicador de endividamento adotado.
Em sentido amplo, a dívida pública de uma federação compreende a dívida interna e externa, da administração direta e indireta, federal, estadual e municipal, em suas formas monetária, mobiliária e contratual. Este trabalho aborda a dívida pública interna e externa enquanto agregado macroeconômico.
Origem da divida externa e seu crescimento nos últimos 50 anos:
A origem da dívida externa remonta o ano de 1824. Na época, foi contraída uma dívida no valor de 3 milhões de libras esterlinas, ficando conhecida depois como “empréstimo português”. A princípio, o valor serviria para cobrir despesas do período colonial. Na prática, significava um pagamento à Portugal pelo reconhecimento de nossa independência.
Em 1829 foi realizado um novo empréstimo, realizado com o intuito de cobrir parcelas não quitadas na dívida anterior. Foram registrados ainda outros dois empréstimos que ainda serviram para pagamentos de débitos relativos ao primeiro empréstimo.
No período posterior ao golpe militar os empréstimos continuaram a aumentar de maneira expressiva, graças a política econômica desenvolvida no Brasil naquela época. Nesse período a dívida saltou de 4 para 12 bilhões de dólares. O endividamento pós 64 tem