A dissecção da personalidade psíquica-Resenha
Foi conceituado de que a enfermidade é decorrente do conflito entre a consciência e seus desejos, sendo essa força restritiva denominada ego e que não há duvida. Freud descreveu a dificuldade em tratar desse quadro em todo seu aspecto geral.
Foi conceituado o ego como objeto para ser objeto de investigação e divisão em suas numerosas funções e agrupadas novamente.
Alguns pacientes relatam ser alvo de vozes – parte do seu delírio, sendo molestadas constantemente por essas vozes. Levanta-se então o questionamento a respeito da assertiva dessas pessoas,que dentro de nós temos uma instância que observa e ameaça punir,sendo nesses enfermos essa instância separada de seu ego e deslocada para realidade externa.
Formulou-se o conceito de que essa entidade poderia ser um aspecto regular da estrutura do ego, progressivamente vemos na estrutura do delírio que o observar é uma preparação para julgamento e punição, sendo essa outra instância independente que chamamos de consciência, claramente oposta ao ego. Essa instancia é descrita como superego.
Pode parecer surpresa a ideia de independência do superego, porém temos como relato paciente na época chamado com melancolia, hoje com a nomenclatura de depressão, sendo que durante uma crise seu superego se torna extremamente opressor ao ego relembrando fatos remotos sem significância da época, sendo semelhante a uma reunião de provas contra si, julgando e condenando. Passado período tudo volta a normalidade, até uma nova crise.
A impressão inicial que temos é que o superego ficou com a rigidez e severidade
(comparada como) a dos pais com sua função restritiva e punitiva.
Freud então faz uma pausa no seu complexo tema, e deixando claro que seu propósito é fornecer acréscimos às conferencias introdutórias sobre psicanálise sendo uma tarefa difícil proporcionar