A dinâmica do capitalismo
INSTITUTO DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS
DEPARTAMENTO DE HISTÓRIA
HISTÓRIA DO BRASIL I
PROFESSOR: LUIS EDMUNDO TAVARES
ALUNO: HIGOR ANTONIO DA SILVA
Análise
Fernad Braudel em “A DINÂMICA DO CAPITALISMO” nos apresenta a seguinte expressão: economia-mundo, que é diferente de economia mundial. Economia mundial representa a economia do mundo considerando o mercado de todo o universo, enquanto economia-mundo representa uma economia de apenas uma porção do nosso planeta na medida em que forma um todo econômico.
E como apresentado no enunciado da questão que mostra um deslocamento desses centros de economias-mundo através dos séculos XV, XVI, XVII, XVIII, XIX e XX. A economia-mundo se concentra em um determinado local onde de acordo com cada época, apresenta características que permitem concentrar ali o centro, a economia-mundo.
Tentarei aqui mostrar, de acordo com meu entendimento no assunto e com base na leitura do livro de Braudel, um pouco desta dinâmica referente às mudanças desses centros, ou o que podemos também falar de “descentragem” ou “recentragens” das economias-mundo.
Embora o autor fale em coexistências de várias economias-mundo, citando a Rússia – até Pedro O Grande – e o imenso Império Turco até o século XVIII, é em destaque na Europa que ainda no século XIV que ocorre uma centragem em favor de Veneza, porém, deslocar-se-á para outras regiões no transcorrer de lutas, de choques e fortes crises econômicas.
Irei neste parágrafo destacar a situação dos países ibéricos, que mesmo com seu imenso Império da época de Filipe II, nele não surgirá uma região a qual poderemos chamar de uma economia-mundo. Devido, desde o seu início, está incluído na vasta malha da economia antiga e vivaz construída a partir da Europa, pois desde antes do descobrimento da América a Europa, através do mediterrâneo, está com suas atenções voltadas para o extremo oriente em uma economia-mundo a favor de Veneza. A descoberta do