A dimensão e funções do Estado na Economia portuguesa hoje (com números)
A dimensão e funções do Estado na Economia portuguesa hoje (com números)
Docente: Professor Ricardo Oliveira
Discentes: Flávia Santos
Hugo Pacheco
Paula Peixoto
Índice
Introdução
O fenómeno da globalização ao aproximar economias com características diferentes, veio também a aproximar diferentes conceções de Estado, dos mais intervencionistas aos mais liberais, o que pressupõe a tendência para a alteração do seu papel. Mas, em que sentido?
Com a queda do mito do comunismo e com o predomínio das ideologias liberais, surge a ideia de que o Estado se encontra em contração e não é mais que uma forma antiquada, pouco produtiva e ineficiente de influenciar a Economia.
E, se para alguns, a redução do papel do Estado, imposta pela globalização, seria positiva, outros julgam que acarretará maiores desigualdades sociais, (a competitividade manter-se-ia à custa de baixos salários), o que é por si só fator enfraquecedor do Estado e da Democracia.
Assim, justifica-se a escolha deste tema, numa altura em que, nomeadamente na “tão participativa ”Convenção de Seattle, se discutem as questões da Globalização e dos seus efeitos sociais.
Este trabalho começa por tentar identificar as diferentes funções do Estado e as suas ineficiências, para depois tentar perceber como é que a globalização, marcada por uma maior mobilidade dos fatores produtivos, pode afetar esta estrutura de poder.
Depois, sendo que o fenómeno globalização coloca em pé de igualdade países com características diferentes, procura refletir-se sobre a forma como estes países competem e os efeitos que podem advir da falta de regulamentação internacional.
Paralelamente ao processo de globalização surgem as organizações internacionais: que influência é que estas têm sobre o Estado? Será que o futuro está marcado pela existência de um governo supranacional e pelo fim do Estado-Nação? – são questões que se colocam.
Por fim, procurou olhar-se um pouco para o