A digitalização de programas televisivos
O caso da TV Cultura de São Paulo
Apresentação
A televisão, desde sua criação, tem tido um papel muito importante e por que não, extremamente presente no cotidiano das pessoas: vinte e quatro horas dos sete dias da semana. Salvo algumas regiões inóspitas ou controladas por governantes com visões ditatoriais sobre os conceitos que ela transmite, não existem barreiras que empeçam as atuações deste meio de comunicação.
Por esta razão, cada inovação surge para modernizar e ampliar o campo de ação da televisão, logo causa posições positivas e negativas da sociedade: telespectadores e comunidades, formadas por grupos de discussões sobre o papel da TV, comunidades científicas e organizações políticas e educacionais, expandindo a produtos de estudo, curiosidade, contradições, interesses políticos e mercantis.
Desde seu aparecimento no mundo, assumiu o papel caricaturista de um parente contemporâneo. O surgimento ocorreu, casualmente, em 1917, quando o químico sueco Jarob Berzelius descobriu o selênio – elemento químico brilhante e luminoso, - iniciando assim, a inspiração para a transmissão de imagens, passando pela criação em 1923, do iconoscópio, aparelho que transmitiu imagens numa distância de 45 quilômetros. Em meados de 1927, Philo Farnsworth, com a invenção do tubo dissector de imagens, divulgou as primeiras imagens estáveis de um lugar para outro. Em 1932, a rede NBC começou suas transmissões, comercialmente, em Nova York, no Empire State Building. Pequenos fragmentos que levaram a criação deste veículo, onde se fez presente, um rico e longo movimento de pesquisas e descobertas. No Brasil, a implantação da televisão foi em 1950, com a pré-estréia no saguão dos Diários Associados: a apresentação de Frei José Mojica. Nesta época, foi inaugurada a primeira emissora: TV Tupi, que a base de improviso, transmitiu em 200 aparelhos, adquiridos por Francisco de Assis Chateaubriand Bandeira de Melo, percussor da