A difusão do gosto e da prática das viagens
A partir do século XIII e XIV sobretudo devido ao desejo de se expandir o comércio, deu-se uma difusão do gosto e da prática das viagens, no entanto não foram só os mercadores que contribuíram para o para o desenvolvimento da pratica das viagens, também os peregrinos, os missionários, os diplomatas e os cavaleiros (que partiam nas cruzadas, com a intenção de difundir a fé cristã) ajudaram.
Concluímos então que as viagens podiam adquirir três caracteres diferentes:
1) Viagens de negócios e missões político-militares
2) Romarias e peregrinações
1) Como já referimos os mercadores eram grandes viajantes, e por isso nesta altura as viagens de negócios tornaram-se comuns. No entanto, apesar de serem comuns apresentavam para os viajantes grandes perigos, logo estes cedo se preocuparam a aprender línguas, elaborar dicionários e guias de viagens para se precaverem dos riscos que poderiam então vir a correr.
Até meados do século XIII nenhum viandante europeu se atrevera a ir até ao oriente, o primeiro povo a aventurar-se por estes caminhos foram os italianos.
Nestas viagens iniciais dos italianos à Asia, destacou-se o viajante Marco Polo, que depois da sua jornada à china escreveu, o que veio a dar origem ao mais famoso livro de viagens o livro de viagens de Marco Polo. Durante 2 séculos, até aos Portugueses desvendarem a Índia e os seus caminhos, foi o livro de Marco Polo que alimentou a imaginação dos Europeus.
Como já referimos o comércio veio a partir do seculo XIII a ganhar um importante papel, nomeadamente nos laços entre os mercadores e os governadores das várias terras.
2) Romarias e peregrinações: Tanto as romarias como as peregrinações era viagens de caracter religioso. Em toda a cristandade abundavam igrejas, capelas e ermidas que eram objeto de devoção, atraiam regularmente crentes que iam em busca de alívio para as suas doenças, em pagamento de promessas feitas, como penitência pelos seus pecados ou