A diferença entre pensamento mítico e raciona
Houve um tempo em que o homem achava que tudo a sua volta, o que existia e o que acontecia estava ligado a deus ou aos deuses. O relâmpago, o crescer das plantas, o nascimento dos seres, o frio, o calor, a morte, a vida, tudo era determinado, criado e dirigido por deus ou pelos deuses conforme a sua vontade. Estudamos que à época da chegada dos portugueses ao Brasil, em 1500, os índios cultuavam vários deuses e tinham visões de mundo e da vida totalmente diferentes das dos portugueses!
Na Grécia Antiga, e falamos agora de um tempo bem distante, antes mesmo de Cristo, o mundo também era explicado pela ótica religiosa, os deuses interferiam, organizando ou desorganizando o mundo. Quando nós explicamos o mundo através de deus ou no caso dos gregos, dos deuses, nós usamos o pensamento mítico. É um pensamento que não precisa ser provado, observado, vai passando de pai para filho no boca a boca, você simplesmente acredita que é assim e pronto. Mas, foi na própria Grécia Antiga que começou a surgir um novo tipo de pensamento, o pensamento racional. Esta nova forma de pensar exigia que observássemos tudo a nossa volta e pensássemos nos perguntássemos sobre o que víamos: por exemplo, como surgiu a primeira vida? O Sol gira ao redor da Terra, será que não é o contrário? A Terra fica parada o tempo todo? Por que chove?
As pessoas começaram a se fazer perguntas e não valia usar os deuses para dar a resposta, tinham que encontrar uma explicação baseada na razão. No início, eles foram se perguntando sobre as coisas da natureza, aquilo que nos cerca e depois, começaram a se perguntar sobre coisas mais profundas, como por exemplo, o que é o bem? O que é o mal?Em suma, existem duas formas de explicação do mundo, da vida e de nós mesmos. Em certo tempo da humanidade, só o pensamento mítico era usado para explicar todos os fenômenos. Os gregos inventaram o pensamento racional, amplamente usado hoje em dia.
Conclui-se que o