A dialetica na educação brasileira
A republica passou por fases diferentes e com objetivos ate elaborados, mas que não atendiam às verdadeiras necessidades de uma população por alfabetizar ou ser capaz de ter instrumentos adequados para uma sociedade em transformação. Com a Revolução de 1930, o Brasil tendeu para uma educação que se convencionou chamar de popular. Em 1932 que o Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova analisou com clareza a situação educacional e propôs outros rumos para que a educação descesse do seu pedestal elitista, em vigor então. Os preceitos constitucionais que se seguiram e as próprias reformas de ensino subsequentes não alteraram de forma nítida o panorama educacional. O numero de escolas aumentou, como também o de cursos superiores e de universidades. O desenvolvimento da era JK não trouxe uma solução à altura dos nossos anseios.
A responsabilidade do educador
Falam-se muitos em profissionais competentes e os há certamente. A competência em si pouco pode fazer pela sociedade, se no educador não houver a consciência do seu compromisso particular com a educação. Além dos professores lutarem por melhores salários, é preciso que existiam condições técnicos-pedagógicas para se exerça uma ação educativa. A criatividade do professor deve ser assegurada e estimulada, em posição à escola uniformizadora.
A insuficiência da posição metafisica
A posição dialética em educação visa ao social e não procura criar sínteses entre visões diferentes da educação. A pedagogia sendo dialética, ela não descarta as contradições do próprio individuo e da própria instituição escola. É, por isso mesmo, uma pedagogia do conflito porque a educação não cabe ser neutra. A favor ainda de uma posição dialética em educação seus defensores apontam a sociedade pluralista brasileira, não admitindo, assim, uma só modalidade de escola. Cada grupo tem uma realidade, seus contrastes e contradições que deveriam invadir uma escola unívoca.