A Determinação da taxa de cambio de moedas conversíveis
MICHELLE FERREIRA CAMBUY
A Determinação da taxa de cambio de moedas conversíveis
SÃO BERNARDO DO CAMPO
2014
Trabalho do Curso de Administração com LFE em Comercio Exterior da Faculdade de Administração e Economia da Universidade Metodista de São Paulo.
Orientador: Prof. Pedro Villa.
SÃO BERNARDO DO CAMPO
2014
INTRODUÇÃO
Chamar-se-á de taxa de câmbio ao valor da unidade da moeda estrangeira medido em unidades de moeda nacional. Em outras palavras, a taxa de câmbio será referida como sendo o preço da moeda estrangeira e representada pelo quociente (quantidade de moeda local)/(unidade de moeda estrangeira), como por exemplo, no caso do Brasil em relação aos EUA, R$1,80/US$1.00. Isto significa que uma elevação da taxa de câmbio corresponde a um aumento do preço da moeda estrangeira e, portanto, a uma desvalorização da moeda doméstica (já que serão necessárias mais unidades de moeda doméstica em troca de uma unidade da moeda estrangeira). Esta é a razão pela qual se usa a expressão desvalorização (depreciação) cambial para denominar uma elevação da taxa de câmbio e valorização (apreciação) cambial para designar uma queda da taxa de câmbio. Costuma-se usar os termos valorização/desvalorização no regime de câmbio fixo e os termos apreciação/depreciação no regime de câmbio flutuante.
Padrão-ouro
O século XIX é descrito, com frequência, como a era do padrão-ouro, embora, para a maioria dos países, o termo é mais adequadamente aplicado ao período 1870-1914. Portanto, a fase mais bem-sucedida do padrão-ouro internacional durou quatro décadas e encerrou-se com a deflagração da Primeira Guerra Mundial. Neste período, o comércio internacional e os fluxos financeiros internacionais passaram por uma expansão extraordinária, impulsionados pela redução das restrições aos movimentos de mercadorias, serviços e capitais entre os países, num ambiente de estabilidade cambial propiciado por aquela