A destruição criativa da terra - enigma do capital david harvey
Nesse capitulo, Harvey explana o resultado da longa estória da destruição criativa sobre a terra, que produziu o que ele chama de “segunda natureza” ou natureza remodelada pelo homem, e ou tbm uma paisagem geográfica da acumulação do capital. O processo de destruição criativa é um artificio para o capital conseguir se desfazer da absorção do excedente encontrada nas formas rugosas do espaço e reproduzir o capitalismo. Esse processo de reconstituição espacial implica na construção de novas geografias ou uma correção geográfica.
Harvey, diz também que dentre a geografia histórica do capitalismo, as guerras são os maiores processos de destruição criativa. Ela se dá através de um ciclo, começando pela destruição por completo a estrutura física do espaço, do meio ambiente, acabando totalmente com o acúmulo das forças excedentes em formas rugosas do espaço. Ao mesmo tempo em que cria novas tecnologias para efetuar essa destruição, (é o caso das bombas, nucleares e de todo aparato militar). Criam instituições propagadoras de paz, interrompendo as relações sociais. E finalmente a reconstrução total do país destruído ou cidade, como acontece no caso do Líbano, e aconteceu na reconstrução das economias japonesa e europeia pós 1945.
Porém, Harvey diz que não necessariamente a natureza das guerras sejam de responsabilidade do capital, mais que o capital, com certeza se alimenta desse feito para se reproduzir. Cabe ao capital preparar o cenário com as condições necessárias para que estas aconteçam. Quanto às condições suficientes para a ocorrência delas, já estarão sob a responsabilidade do aparelho do estado e os seus interesses da utilização do poder desse estado, para benefícios próprios, em procede-las.
Outra questão central dessa questão trata-se da existência da competição entre estados, como condicionante para atração de capital, nesse contexto, ele diz que haverão politicas publicas por parte do estado, e resistência