A descoberta da inércia
1. Aristóteles (384 – 322 a.C.): educador, filósofo e cientista grego, estudou na Academia de Platão, formando, posteriormente, sua própria escola. Foi o primeiro a tentar explicar o movimento. Fez isso classificando-o em duas categorias:
1.1 Movimento natural – dependendo da composição do objeto, este se esforçaria para alcançar seu similar, sendo esse esforço diretamente proporcional à sua massa. Logo, objetos mais pesados deveriam cair mais rápido. Poderia ocorrer verticalmente, no caso de objetos terrestres, ou circularmente, no caso de corpos celestes. O movimento circular seria infinito, ao contrário do movimento vertical, pois Aristóteles acreditava que os céus possuíam suas próprias leis, sendo os corpos celestes esferas perfeitas compostas por uma substância imutável, denominada pelo cientista de quintessência.
1.2 Movimento violento – era o movimento imposto, resultante de forças que puxavam ou empurravam. Nesse caso, os objetos não se moviam por sua “natureza”. Esse conceito possuía brechas, como a continuação do movimento de uma pedra arremessada, mesmo não sendo empurrada mecanicamente durante seu percurso, por exemplo. Uma vez atingido seu local natural, um objeto só se moveria se uma força lhe fosse imposta. Logo, o estado normal das coisas seria o de repouso, com exceção dos objetos celetes. Esse conceito reforçou ainda mais a suposta impossibilidade de que a Terra se movesse.
2. Nicolau Copérnico (1473 – 1543): a variação das posições ocupadas pelo Sol, Lua e planetas poderia ser explicada com o movimento de translação da Terra em relação ao Sol. Copérnico realizou seus estudos em segredo, pois