A deriva continental e seus prolongamentos na história geológica do planeta terra
A terra, nosso planeta, pode ser comparada a um organismo vivo, pois, desde que se formou, está em constante transformação, tanto no seu interior quanto na superfície. Durante sua transformação a configuração da crosta terrestre era totalmente diferente da que observamos hoje. Essas transformações continuam acontecendo porque o planeta possui muita energia em seu interior e porque a superfície da crosta terrestre sofre a ação permanente de forças externas, como a chuva ou o vento, ou até mesmo do próprio homem.
Algumas das mudanças de origem natural, estudadas pela geologia, são facilmente percebidas. Por exemplo, terremotos e erupções vulcânicas são fenômenos que podem provocar alterações imediatas na paisagem. Outras mudanças, entretanto, como o afastamento dos continentes ou o processo de formação das grandes cadeias montanhosas, ocorrem em um intervalo de tempo tão longo que não conseguimos percebe-las em nosso curto período de vida.
Por isso falamos em tempo geológico, que é medido em milhões de anos. A história geológica da Terra é dividida em éons, que são subdivididos em eras, que se subdividem em períodos, que por sua vez são subdivididos em épocas. Observe a tabela da escala geológica do tempo.
As eras geológicas
Hadeano: Compreende o período de formação, esfriamento e solidificação da Terra e da formação dos outros astros do sistema solar. Origem dos primeiros minerais e rochas. Inúmeros fenômenos vulcânicos expelem gases em direção ao espaço. Origem da atmosfera e da hidrosfera.
Arqueano: Durante esse éon o planeta tinha uma atmosfera composta por Metano, Amônia e outros gases que hoje seriam tóxicos para os seres vivos. A vida surge nos mares com aparecimento de bactérias muito primitivas. Os primeiros seres possuem células procarióticas (sem separação entre núcleo e citoplasma). Com o aparecimento da fotossíntese, a atmosfera acumula oxigênio.
Proterozóico: Durante esse éon a vida começou a se