A democracia segundo o pensamento de Rousseau
UNIVERSIDADE FORTALEZA – UNIFOR
CENTRO DE CIÊNCIAS JURÍDICAS – CCJ
Curso: Direito
A DEMOCRACIA SEGUNDO O PENSAMENTO DE ROUSSEAU
Aluno (a): Caio Vinícius Pinto Nogueira - Matrícula: 1412556
Disciplina: Filosofia Geral
Professora: Sandra Helena - Turma: T24CD
Maio/2014
A Democracia segundo o pensamento de Rousseau.
O filósofo suíço Jean-Jacques Rousseau foi um pensador muito importante para a construção da filosofia política moderna, seus escritos e principalmente suas idéias foram de vital importância para a eclosão dos “ideais do Iluminismo e da Revolução Francesa” (MARCONDES, 2000), evento que deu fim ao pensamento moderno e iniciou o pensamento contemporâneo. Rousseau no livro Do Contrato Social, de 1762, dedica um capítulo para falar diretamente sobre a democracia. Desta forma, ele “é o pensador que transporta a concepção de democracia direta para a modernidade” (SOUZA, 2007). Ao desenvolver o tema da democracia, o filósofo suíço atenta sobre o perigo do interesse particular nos negócios públicos, o que se acontecer causará uma impossibilidade de reforma no Estado. O conceito de democracia como governo do povo é bem utilizado por Rousseau, porém ele não se ilude quando afirma que “nunca existiu verdadeira democracia, e nunca existirá” (ROUSSEAU, 2008); o pensamento de Rousseau se baseia na forma direta de democracia, a mesma utilizada na antiga Grécia. Para se entender bem a democracia para Jean-Jacques Rousseau é preciso antes entender o conceito de vontade geral, pois será essa vontade que gerará a soberania do povo e dará cabo para a democracia se firmar. A vontade geral é “sempre constante, inalterável e pura” (ROUSSEAU, 2008) e se caracteriza como a soma das vontades particulares, ou seja, a vontade geral é a reunião das vontades de cada indivíduo formador da sociedade. Nem sempre, é fato, a vontade geral será a vontade de todos, mas sempre será a da grande