A decada de 50
Getúlio Vargas no dia 03 de outubro de 1950, foi reeleito presidente, esse período presidencial foi caracterizado por uma política econômica de caráter nacionalista e que objetivou conciliar as demandas populares com as exigências das acelerações do crescimento econômico, além de atender ao pacto político que garantiria a permanência de Vargas no poder.
O governo projetou duas diretrizes que tinha como objetivo à superação do estágio de desenvolvimento brasileiro: a participação decisiva do Estado e setores privados nacionais no processo de industrialização e também o estímulo à entrada de capital estrangeiro.
O Brasil enfrentava uma grande inflação derivada pelos altos preços alcançados pelo café no mercado internacional que expandiu a quantidade de moeda em circulação.
O país defrontava com o seu próprio crescimento industrial, incompatível com a estrutura energética e de transportes.
Cap 1 O Novo Governo de Vargas
Getúlio Vargas tomou posse no dia 31 de Janeiro de 1951; iniciou seu governo tentando desempenhar, nas condições de um regime democrático, um papel que já desempenhara: o de árbitro diante das diferentes forças sociais; escolheu um ministério bastante conservador, com ampla predominância de figuras do PSD.
Entretanto, para o cargo estratégico de ministro da Guerra, nomeou o general Estillac Leal, um antigo tenente, presidente do Clube Militar, ligado à corrente nacionalista do Exército.
Cap 2 Divisões no Exército: Nacionalistas versus “Entreguistas”
A referência a uma corrente no interior do Exército já indica que as diferenças de opiniões entre membros das Forças Armadas tinham, com o tempo, se cristalizado em perspectivas conflitantes.
Essas perspectivas se relacionavam com as divisões que ocorriam na sociedade e tinham uma dimensão específica, no âmbito da instituição militar.
A divisão básica se dava entre nacionalistas e seus adversários, chamados depreciativamente de “entreguistas”. Ela alcançava tanto os temas