A célula
Este meu trabalho sobre a célula – Unidade base da vida, destina-se a crianças entre os 9 e 10 anos, ou seja, 4º e 5º ano de escolaridade.
Os meninos do 4º ano não têm no programa escolar este assunto, mas os do 5º, irão abranger esta matéria no capítulo “Unidade na diversidade dos seres vivos”, por isso vou expor este assunto de maneira simples, com palavras básicas e acompanhado de ilustrações para que seja de mais fácil compreensão.
Célula – Unidade básica de vida
És capaz de imaginar a quantidade de grãos de areia necessários para realizar esta magnífica obra? Tal como esta escultura da praia de Hardelet em França, o nosso corpo é composto por biliões de estruturas minúsculas, são as células.
Contrariamente aos grãos de areia, as células estão bem vivas: nascem, alimentam-se, crescem, reproduzem-se e morrem. O corpo humano tem mais de 50.000 biliões destas pequenas maravilhas microscópicas.
Antes de ir mais longe com toda esta explicação deixa-me apresentá-los.
A descoberta da célula
As dimensões das células, geralmente muito reduzidas, fizeram com que permanecessem desconhecidas até à invenção do microscópio, pois descobrir a constituição dos seres vivos era um problema de vários cientistas desde há muitos séculos.
Em 1950, o fabricante holandês de óculos Hans Jansen e o seu filho Zacharias, inventaram o primeiro microscópio, um aparelho que permite observar estruturas demasiado pequenas para serem observadas a olho nu. Graças à sua inteligência, os homens desta época passam a ter acesso a todo um universo microscópico.
O cientista inglês Robert Hooke (1635-1703) foi um dos primeiros a explorar este universo até então desconhecido. Ao estudar ao microscópio um pedaço de cortiça, viu que esta era constituída por pequenos buracos, assemelhando-se a favos de mel, assim, deu o nome de células a estas pequenas estruturas.
Graças a este desenvolvimento foi possível verificar que os seres vivos microscópicos são, geralmente,